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HARVARD É A MAIS BEM AVALIADA, REVELA RANKING DA BRITÂNICA TIMES HIGHER EDUCATION QUE A FOLHA PUBLICA COM EXCLUSIVIDADE
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Com 29, Reino Unido é 2º; China, com 6, bate Japão na Ásia; América Latina não possui nenhuma instituição
MARCOS FLAMÍNIO PERES
DE SÃO PAULO
Não é só mito, mas estatística: Harvard é a melhor universidade do mundo, os EUA, sozinhos, abrigam 15 das 20 melhores instituições de ensino do planeta, e é dinheiro, muito dinheiro, que move essa engrenagem.
Essas são algumas das conclusões do Ranking Mundial de Universidades 2010-11 da Times Higher Education, referência em ensino superior que a Folha publica com exclusividade no Brasil.
A crise financeira de 2008 parece não ter provocado estrago nos campi dos EUA. Entre as 200 instituições que figuram no ranking, mais de um terço é de norte-americanas (72).
A receita é simples, segundo Ann Mroz, editora da THE: "Os EUA investem 3,1% de seu Produto Interno Bruto em educação superior, enquanto os demais países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico investem 1,5%".
FORÇA ASIÁTICA
Em sua sétima edição, o ranking também revela a forte presença das asiáticas. Entre as 50 melhores, o continente possui sete -China (2), Hong Kong (2), Japão, Coreia do Sul e Cingapura- e, nessa faixa, já bate a Europa continental: Suíça (2), França (2), Alemanha e Suécia.
No entanto, se for incluído o Reino Unido, a balança pende para a Europa. A ilha detém quatro das 50 melhores universidades, três delas entre as dez primeiras (Cambridge, Oxford e Imperial College). Levando-se em conta o ranking completo, o Reino Unido (com 29) e Europa continental (com 51) disparam.
No total, as asiáticas somam 27 -China (6), Japão (5), Taiwan e Coreia do Sul (4 cada uma) são os destaques. Já as instituições dos países de língua inglesa, somadas, dominam 120 posições -ou 60% do ranking (Canadá -nove- e Austrália -sete- vêm em seguida). Na Europa continental, a surpresa foi a Alemanha.
Com 14 instituições, o motor econômico da região também lidera o ensino superior.
O país "investiu 18 bilhões em pesquisa nos últimos cinco anos", afirma Mroz. A França decepcionou: figura apenas em quinto.
NOVOS CRITÉRIOS
A versão 2010-11 do ranking da THE passou por ampla reformulação -a começar da compiladora dos dados, que é a Thomson Reuters. Mas a mudança mais radical, segundo Mroz, foi de metodologia: "Usamos hoje 13 indicadores, em vez dos seis usados anteriormente [...] e ouvimos 13.388 acadêmicos altamente qualificados, de todo o mundo".
O critério de reputação também teve seu peso reduzido. "Privilegiamos mais as evidências objetivas -e não as subjetivas
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