Israel rejeita pressão dos EUA e aprova 300 casas na Cisjordânia
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da Folha Online
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, aprovou a construção de 300 novas casas em um assentamento judaico na Cisjordânia, informou nesta terça-feira a rádio militar.
A construção das casas acontecerá na colônia de Talmon, nas proximidades de Jerusalém, ignorando a pressão de Washington para que Israel encerrasse a expansão da ocupação em territórios palestinos --considerada pelos Estados Unidos e palestinos como essencial para negociar a paz na região.
Dan Balilty/AP
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A rádio informou que 60 das 300 casas no assentamento de Talmon já foram construídas e que Barak aprovou planos para construir mais 240 unidades no local. O Ministério da Defesa não comentou a notícia, alegando que estava checando a informação.
O presidente norte-americano, Barack Obama, pressionou Israel para suspender as atividades nos assentamentos como parte da tentativa de retomar as negociações de paz com os palestinos.
Os territórios palestinos foram dominados por Israel na guerra de 1967. Desde então, Israel construiu 121 assentamentos na Cisjordânia --que abrigam cerca de 300 mil israelenses. Outros 180 mil vivem nos arredores da Jerusalém Oriental, que tem predominância árabe.
O Tribunal Internacional declarou a ilegalidade de todos os assentamentos.
Os palestinos, que querem um Estado próprio na Cisjordânia e na faixa de Gaza, veem os assentamentos como uma ocupação de território que visa a negá-los um Estado viável.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, tem se recusado a declarar o congelamento dos assentamentos, que causaria tensões dentro da coalizão de direita que governa o país.
Com Efe, Reuters e Associated Press
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