domingo, 25 de outubro de 2009

Segundo turno e anistia em debate no Uruguai

Favorito em eleições uruguaias reconhece que deve haver 2º turno
da Efe, em Montevideú

O candidato da Frente Ampla à Presidência do Uruguai, José Mujica, reconheceu neste domingo que haverá um segundo turno para as eleições gerais com o oposicionista Partido Nacional, com a divulgação das primeiras sondagens de boca de urna. Mujica admitiu que as legendas de esquerda não conseguiram obter a maioria absoluta dos votos.

"A sociedade nos exige um esforço a mais, quer dizer, quer ver um segundo turno", disse o candidato, em conferência aos jornalistas na capital uruguaia.

No entanto, o senador e ex-guerrilheiro de 75 anos afirmou que a Frente Ampla não descartava obter a maioria dos assentos no novo Parlamento.

As eleições gerais realizadas hoje no país, além da votação para presidente e para o Parlamento nacional, também pedia aos eleitores a opinião em dois plebiscitos: a anulação da Lei de Caducidade, para os crimes cometidos pela Ditadura entre 1973 e 1985, e a habilitação dos votos pelo correio feitos pelos uruguaios no exterior.

Mujica ressaltou seu otimismo para o segundo turno, em que deve enfrentar o líder do Partido Nacional (oposição), o ex-presidente Luis Alberto Lacalle, o segundo candidato mais votado hoje.

Segundo as sondagens de três empresas de pesquisa, Factum, Equipos Mori e Cifra, o candidato da Frente Ampla teve 47% e 49% dos votos, enquanto o Partido Nacional de Lacalle conseguiu 28% e 31%.

Já o também oposicionista Partido Colorado obteve entre 17% e 18% dos votos, de acordo com as sondagens.

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