Coreia do Norte fecha fronteira com sul e proíbe saída de trabalhadores
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da Efe, em Seul
A Coreia do Norte voltou a fechar nesta sexta-feira os pontos de passagem da fronteira terrestre com o Sul, e proibiu a saída de cidadãos sul-coreanos que trabalham no complexo industrial de Kaesong, conforme informou a agência de notícias local Yonhap.
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Park Se-yon/Reuters
Passagem de caminhões fica restrita depois de fechamento de fronteira na Coreia do Sul
Passagem de caminhões fica restrita depois de fechamento de fronteira na Coreia do Sul
O regime comunista já havia fechado nesta segunda-feira (9) a fronteira e depois reabriu no dia seguinte, em protesto contra as manobras militares conjuntas dos Exércitos de Estados Unidos e Coreia do Sul.
Na ocasião, Pyongyang qualificou os exercícios militares como o prelúdio de "uma segunda Guerra da Coreia". A ligação entre as duas Coreias pode permanecer fechada até a próxima sexta-feira (20), data em que as manobras terminam, informou a "Yonhap".
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse nesta sexta-feira que Pyongyang deve parar com as ameaças a civis, depois que 275 pessoas que deviam retornar à Coreia do Sul procedentes do complexo industrial que ambos os países administram, o conseguissem fazer hoje.
Do mesmo modo, Pyongyang denegou a entrada programada de outros 600 sul-coreanos ao complexo industrial conjunto de Kaesong.
Cerca de 90 empresas sul-coreanas operam neste complexo industrial, símbolo da cooperação intercoreana, que reduziu suas operações devido às contínuas restrições norte-coreanas em protesto contra a política do governo conservador de Seul.
"A Coreia do Norte está nos ameaçando em todas as áreas, incluindo por terra, ar e mar", assegurou o líder.
Histórico
Nesta segunda-feira (9), a Coreia do Norte cortou todos os canais de comunicação militar com o Sul e as passagens fronteiriças.
Após a reabertura da fronteira na terça, as duas Coreias coordenaram a passagem de trabalhadores às zonas conjuntas de Kaesong e do monte Kumgang através de cartas, já que a rede de integração militar continuava suspensa.
Lee pediu reciprocidade a Pyongyang e lembrou que seu governo garante a segurança dos navios comerciais que navegam ao longo da costa oeste sul-coreana até as águas do Norte.
A tensão na fronteira aumentou após a Coreia do Norte anunciar, há duas semanas, que estava preparando o lançamento de um satélite.
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