sábado, 11 de outubro de 2008
Ernesto Laclau e Ulrich Beck
De fato o número de outubro 2008 de Magazine Littéraire de outubrodedicado a uma nova leitura de Marx está excelente. São grandes sinteses.Temos assim o dialógo entre os pensadores sociais argentino Ernesto Laclaue alemão Ulrich Beck. Laclau pensa hoje a luta de classes, pensa o que eledenomina da "homogenização" em Marx. Fala do exército de reserva quetinha "funcionalidade" na acumulação capitalista. Hoje o que é serdesempregado, não há mais essa "funcionalidade". Ele defende, por exemplo,nessa sociedade heterogenea, no caso de greve, a cadeia de"equivalências". Defende uma democracia radical, vê o populismo como algonão pejorativo. Quanto a Beck, ele nada mudou de seu pensamento. Nestedialógo ele não fala de "risco". Aborda muito o debate dele na revistaConstellation de junho de 2004. Isto ele fala das categorias zombis comoos estados nacionais. Reforça muito a individualização. Afirma que naindividualização o individuo pertence aos organismos internacionais e a simesmo. Fala da primeira modernidade, reforça "a era globlizada". Defendeuma perspectiva cosmopolítica. Defende a Europa social. Fala que a saída é"via Europa". Laclau e Beck têm pontos comuns nesse diagnóstico da"heterogeneidade" e da indiviudalização. Ali estamos pagando um preço aesse tipo de sociedade que levou ao colapso financeiro de hoje.Entretanto,tememos que esses parâmetros não possam dar conta desse novo"amanhã" que surge. Segue-se, da nossa parte, a visão gramsciana como édoloroso o parto do amanhã.
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